sábado, 12 de setembro de 2009

Le Tour de Saint-Esprit

Para quem não sabe o percurso que fiz pelo ES, eis o Mapa. O ciclista indica as paradas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Vá de Bike!!!


Nesse semestre eu voltei a estudar na Faculdade, depois de 10 anos afastado dos estudos de sala de aula, como estou sofrendo! Desde que comecei falava que iria de bike, e só estava ficando na promessa, sempre estava com pressa, e com isso dava motivo para ir de Biz. Hoje eu tomei vergonha na cara e cumpri o que estava devendo. Não deu muito trabalho, se você pensar que são apenas 13km de ida e volta, foi fácil, o que deu mais trabalho foi a ladeirinha para chegar no topo. Quando vou de Biz, gasto de 15 a 20 min, e indo de bike gastei 25 min, isso para não suar muito, suar um pouco é inevitável. Creio que saí no lucro, pois mantenho a minha saúde, cuido da forma e contribuo mais um pouquinho com o meio-ambiente. Agora a Luize me leva para o trabalho e para a Faculdade.

Vá de Bike!!! É melhor e mais rápido.

Melhor amigo

Eu tinha dúvidas sobre o tão falando "melhor amigo do Homem" mas, minhas dúvidas se cessaram na minha última viagem, onde foi esclarecido tudo. Como vocês também podem comprovar. Esta foto foi tirada em Barra de São João, num momento de descanso meu e quando percebi a situação não pude deixar de registrar, o nosso "melhor amigo" servindo de travesseiro para o amigo.

domingo, 16 de agosto de 2009

20ª Dez Milhas Garoto

Hoje foi dia da 20ª Dez Milhas Garoto, e não podia deixar de participar. Fomos eu, a minha esposa, e mais duas amigas, a Elza e a Cintia. Para as nossas amigas foi a primeira participação.
Ontem participamos do Jantar de Massas, para nos preparar para hoje. A corrida como todos os anos foi muito legal e bem divertida. A prova é também uma oportunidade de conhecer pessoas, como o Rômulo que conhecemos no jantar de massas, e rever amigos esportistas que gostam destas atividades.
A Pati este ano rendeu mais pois estava treinando um pouco, o que lhe rendeu um melhor preparo para a prova. As nossas amigas também chegaram bem e, sem compromisso de chegar na frente de ninguém realizaram a prova respeitando os seus limites, que é o certo. E confirmaram presença no próximo ano. Eu também estarei lá!
Nos encontramos novamente no ano que vem.
Abraços.

sábado, 15 de agosto de 2009

Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo.

Essa viagem estava programada para assim que eu entrasse de férias, iria Eu, James e a Marinete, rumo a Búzios - RJ. Minha esposa nos encontraria lá. Entrei de férias no dia 03/07. No outro dia já estávamos viajando.
Primeiro dia - Saímos às 07h de Vitória de carro, o filho do James que nos levou até o pedágio na rodosol indo para Guarapari, de onde começamos o nosso pedal. Seguimos pela ES-060 passando por Guarapari (e logo tivemos que parar para o vovô amarrar o alforje dele que estava batendo na roda), Meaípe, Anchieta, onde paramos para almoçar, Iriri, Piúma, Itaoca, Itaipava e Marataízes. Chegamos em Marataízes era 15h50min, nos hospedamos na Pousada Ávila do Sr. Manoel, um português bastante simpático. De noite saímos para jantar, comemos um pizza e logo depois fomos para a pousada dormir.

Dados técnicos: Km: 88,38 Av: 17,5 km/h, Max: 46,7 km/h e Tm: 05h01min50seg.


Segundo dia - Saímos de Marataízes às 8h, com destino a São João da Barra. Nesse dia nós pegamos chuva na estrada e vento sul, que não foi muito agradável mas estas situações fazem parte de da vida de qualquer viajante. Seguimos pela ES-060 em asfalto até a Praia de Maroba, muito bonita a praia por sinal, a partir daqui pegamos 10 km de estrada de chão até Praia das Neves, extremo sul do Estado, e mais 5 km até a divisa com o Estado do Rio, onde prosseguimos pela RJ-224 até Gargaú, quando chegamos às 16h, uma vila de pescadores onde embarcamos em um barco para nos levar até São João da Barra, com o Comandante Fernandinho. Navegamos pelo Riacho Pequeno, Riacho Grande, Rio Tamuritiba e Rio Paraíba do Sul, num total de 50 min. Chegado em São João da Barra, hospedamo-nos na Pousada Venetos. Desfizemos nossas malas pois estavam muito molhadas, e estendemos as coisas para secar um pouco. Saímos para jantar no Restaurante Lupi, comemos lasanha e macarronada, tomei um sorvetinho e logo depois fomos dormir, que já era 22h.

Dados técnicos: Km: 94,84 Av: 15,5 km/h, Max: 50,3 km/h e Tm: 06h06min33seg.

Terceiro dia - Saímos mais cedo, às 7h pois o trecho seria mais longo nesse dia, com destino a Farol de São Thomé. Ao passarmos por Atafona, conhecemos dois artistas, o Otoniel Fernandes e o João Teodoro, que estão fazendo um livro de arte (fotos e pintura) sobre o Rio Paraíba do Sul. Eles tiraram fotos da gente e com a gente, disseram que poderiam colocar no livro, estou aguardando para ver. Nesse dia paramos para tomar um caldo de cana em Cajueiro, e para nossa felicidade, foi o caldo mais gostoso que já tomamos. Seguimos pela RJ-356 e depois pela RJ-216, debaixo de chuva, passamos por Campos, Baixa Grande, Santo Amaro até Farol de São Thomé. O James e a Marinete almoçaram em Baixa Grande, eu preferi não almoçar. Chegamos em Farol era 14h30min, e resolvemos seguir viagem para a próxima cidade, no caso Barra do Furado, arriscamos pois não sabíamos se teria hospedagem e para nossa sorte tinha, só não tinha um restaraunte aberto na hora em que saímos para jantar. Chegamos era 16h30min. Ficamos hospedados no Hotel Tuyuyu. Lavei a Luize e o James lavou as outras bicicletas. Saímos para comer alguma coisa e não achamos um restaurante aberto, o jeito foi comer um lanche mesmo no Trailer da Dona Odete e para quem estava azul de fome como eu, estava uma delícia. Fomos dormir às 21h.

Dados técnicos: Km: 110,37 Av: 19,0 km/h, Max: 37,2 km/h e Tm: 05h48min21seg.

Quarto dia - Saímos às 8h com destino a Macaé, com bastante sol e vento a favor, passamos pela RJ-196, até chegarmos na cidade de Carapebus onde paramos para almoçar. Depois seguimos viagem pela RJ-178 e RJ-106 para Macaé, e novamente chegamos cedo na cidade e resolvemos seguir até Rio das Ostras, além de ser uma cidade mais bonita, estaríamos adiantando nossa viagem. Chegamos em Rio das Ostras às 17h e hospedamo-nos na Pousada do Fernando. Um acontecimento trágico que aconteceu, foi que eu e a Luize fomos atropelados por um ciclista "animal" que estava correndo na rua, não aconteceu nada de mais. O trânsito de biclicletas em Rio da Ostras é muito grande e os ciclistas não respeitam nada, chegam a andar em cima das calçadas e com toda velocidade, absurdo. Saímos para jantar na pizzaria mais badalada da cidade, a "La Mama", tem até fila de espera para entrar. E valeu à pena esperar, a comida é realmente muito boa. Retornamos para a pousada e às 23h já estavamos dormindo.

Dados técnicos: Km: 121,50 Av: 20,1 km/h, Max: 47,2 km/h e Tm: 06h01min42seg.

Quinto e último dia - Resolvemos sair mais tarde, e dar uma volta pelas praias de Rio das Ostras. Saímos às 10h rumo a Búzios. Seguimos pela RJ-106, passamos por Barra de São João, cidade muito bonita, quer dizer toda essa região dos lagos é muito bonita. No trevo seguimos pela estrada Campos Novos até o trevo para Búzios, e depois seguimos pela RJ-102 até chegar. Neste momento eu já estava maravilhado por já estar quase chegando. Bem, a viagem não poderia ser toda perfeita né? Pois bem, ao chegar em Búzios eu e o Vovo James nos desentendemos por motivos bobos que logo resolvemos, a razão era que eu queria andar devagar para apreciar o local e ele queria correr para chegar no centro da cidade logo. Iríamos ficar, mas o James achou melhor irmos para Cabo Frio que fica no meio de Búzios e Arraial do Cabo e poderíamos estar conhecendo estes locais também. Então seguimos para Cabo Frio e chegamos era 16h30min. Hospedamo-nos na Pousada da Estrela Dalva, que nos recebeu muito bem. Logo lavei a Luize e guardei-a no quarto por que agora era hora dela descansar. Enfim chegamos ao final de nossa viagem e agora é só aproiveitar. Saímos para jantar e comemos um yakisoba. Retornamos para a pousada e às 22h já estávamos dormindo.

Dados técnicos: Km: 79,58 Av: 16,5 km/h, Max: 52,8 km/h e Tm: 04h48min13seg.

Bem, depois só aproveitamos o que os locais tinham para nos oferecer, a minha esposa chegou no dia seguinte ao que chegamos, nesse dia eu fui em Arraial do Cabo de bike e conheci o Morro do Atalaia. No dia seguinte fomos para Búzios, de ônibus, que é cerca de 45min e conhecemos todas as praias a pé e no outro dia fomos para Arraial do Cabo também de ônibus, que é 20 min, subimos no Morro do Atalaia, eu e minha esposa fizemos um passeio de barco em Arraial, conhecemos a Ilha do Farol, a Gruta Azul, a Praia do Forno, a Praia dos Anjos e a Prainha. Ficamos em Cabo Frio até o Domingo, quando retornamos com o irmão da Marinete que foi nos buscar no carro do James, trazendo o reboque para levarmos as bicicletas. Saímos às 11h15min e às 19h já estávamos em Vitória. Sem sombras de dúvidas um dos melhores passeios que já fiz e recomendo para todos.
Dados técnicos pedal para Arraial: Km: 35,08 Av: 17,3 km/h, Max: 50,6 km/h e Tm: 02h01min02seg.
Valeu pessoal!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Término da Volta ao ES

Bem pessoal, depois de 05 etapas de viagem, concluí a minha volta ao Espírito Santo. E pensar que tudo começou com um sonho de adolescente em conhecer a Lagoa Juparanã e depois este sonho tomou novas proporções. Nessa última etapa eu queria percorrer todo o noroeste do Estado, passando por Santa Teresa, Itarana, Itaguaçu, Colatina, S. Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, Nova Venécia, Ponto Belo, Mucurici, Montanha, Pedro Canário, Conceição da Barra e finalizando em São Mateus, minha terrinha. E mais o s distritos por onde passei. Esta viagem eu estava de férias e eu fiz entre os dias 27 e 31/08/2008. Uma semana antes de fazer esta viagem tinha passado uma entrevista que dei para o programa Em Movimento, e na entrevista eu comentei que iria por algumas cidades.

Primeiro dia - Parti para Santa Teresa de ônibus, sairia de lá com rumo para Colatina, cheguei em Santa Teresa era 8h e fui tomar café. Saí às 8h55min. O meu amigo James me falou para eu ir por Itarana que seria legal eu conhecer a Serra do Limão, foi o que fiz, aproveitei para conhecer uma cachoeira muito falada, a do Zanotti e realmente o local é muito bonito. O único problema é a descida infernal de 7 km que depois tem que subir tudo de novo. Fui para Itarana e ao chegar fiz uma pausa para um pequeno lanche com banana desidratada, barra de cereal e Gatorade. Fui até elogiado por um cidadão por não jogar lixo no chão, coisa que prezo muito hoje em dia e chamo até atenção da pessoas. Segui para Itaguaçu e pensei que seria mais fácil chegar, a cidade estava em festa. Até chegar ao desvio onde começaria a estrada de chão para Colatina, foram 82 km e agora mais 38 km até chegar em Colatina. Que trecho sofrido, pois a estrada tinha muito costelinha o que atrasou a viagem. Logo ao entrar na estrada de chão, eu avistei dois macacos enormes (não era do tamanho de um mico e nem de um chipanzé, ficava no meio termo), nessa estrada eu passei por Vila do Pontal que fica no caminho para Colatina, cheguei às 18h30min e já estava escuro. Procurei um hotel para hospedar-me e fiquei no Colatina Hotel. Liguei para uns colegas da faculdade para ver se podíamos sair para nos encontrarmos e ninguém pôde. Saí para jantar no Stop Beer e pedi uma lasanha caprichada acompanhada de um suco de maracujá para dormir igual um anjinho. Às 22h30min já estava no hotel dormindo.

Dados técnicos: Km: 121,03 Av: 15,8 km/h, Max: 72,9 km/h e Tm: 07h38min51seg.

Segundo dia - Acordei às 6h30min, tomei meu café e fiquei enrolando no hotel um pouco até meu colega João chegar, ele falou que iria me encontrar lá, só que ele se atrasou e eu tinha que partir. Algumas pessoas no hotel me reconheceram do programa Em Movimento e pediram para tirar uma foto e tive os meus quinze minutos de fama. Saí do hotel era 8h55min, fui ao Cristo Redentor de Colatina que é 2,5 m menor que o do Rio, com a vantagem da visitação de graça. Passei em frente a faculdade onde estudei, a UNESC, e relembrei os velhos tempos. Fui sair realmente de Colatina um hora mais tarde e já com dores na bunda, e confesso que o meu anabolizante (mp5) está fazendo falta. Segui para São Gabriel da Palha e parecia que não ia chegar nunca e até pensei em dormir lá. Cheguei em São Gabriel às 14h50min e fiz uma pausa de 40 min. para o lanche, parti rumo a Nova Venécia sabendo que ia chegar de noite, pois estou acabado. Na estrada aproveitei uns coqueiros na beira e tomei umas águas, que repôs minhas energias. Quase chegando, um "caça foice" (barraforte) me ultrapassou subindo a última ladeira antes de chegar em Nova Venécia, ele subiu a uns 400 m. na minha frente e como estava morrendo, não liguei, só que pensando direito eu achei um desaforo. Começou então a perseguição ao "caça foice", arranquei forças do último samurai e subi a ladeira babando atrás do "caça foice". Quando acabei de subir ele estava a uns 800 m. Parti igual a um pitbull e o ultrapassei a uns 35 km/h e acabei ultrapassando outros também. Isso faltava uns 6 km para chegar em N. Venécia e este último trecho foi só assim. Até que não cheguei muito tarde em N. Venécia, às 18h10min. Fui logo olhar um hotel e fui jantar uma pizza no Cebola's, que por sinal é muito bom e recomendo. Às 20h30min já estava no hotel, fiz o chech-in, tomei um banho e dormi. Fiquei hospedado no Hotel Território.

Dados técnicos: Km: 121,71 Av: 17,1 km/h, Max: 63,5 km/h e Tm: 07h06min24seg.

Terceiro Dia - Levantei às 6h, tomei o meu café da manhã, fui na praça tirar umas fotos e retornei ao Hotel, saí às 8h30min. Antes de sair peguei algumas informações do trajeto com o dono do Hotel, senhor muito gentil. Este trajeto nem no Google Maps existia, foi aventura pura, passei até por dentro de rio, Rio Cotoxé. Parti com destino a Ponto Belo, segui pela estrada para Vila Pavão em asfalto por 6 km, a partir daqui é só estrada de chão com costelinha e muitos morros, depois segui para Patrimônio XV e andei 31 km. Inicialmente iria passar por Sobrado, mas no XV um Senhor me falou de um outro caminho que chegaria a Itamira que economizaria 20 km. Acreditei na indicação e com mais 35 km cheguei em Itamira, lá chegando tentei comprar uma água mineral e para minha surpresa a mercearia não tinha água mineral para vender e contei com a gentileza do dono da mercearia que me cedeu um pouco de água de sua residência. Agora só faltava 18 km até Ponto Belo, sendo ainda mais 6 km de chão. Cheguei em Ponto Belo às 17h, lavei a Luize no lava jato, que ela tava precisando de um banho. Hospedei-me no Hotel Ponto Belo, da Dona Ana, fui logo lavar as minhas roupas e depois fui tomar banho para sair para jantar às 19h. Por ser uma cidade muito pequena não tive muita opção para escolher e acabei tendo que comer um lanche desses tipo "hamburguer", acontece as vezes. Às 21h30min já estava na cama pronto para dormir.

Dados técnicos: Km: 84,86 Av: 13,1 km/h, Max: 67,0 km/h e Tm: 06h26min02seg.

Quarto Dia - Nesse dia acordei às 7h15min, como o trajeto era mais curto, me dei o luxo de levantar mais tarde. Tomei café junto com a Dona Ana, depois tomei um banho e me aprontei para sair, isso já eram 9h30min. Saí para Mucurici, que fica a 4 km de distância em asfalto, cheguei em Montanha 19 km depois, tudo em asfalto. Em Montanha passei na casa de um amigo aqui de Vitória, mas não consegui encontrá-lo. Na saída de Montanha tem uns morrinhos que fazem jus ao nome da cidade. Depois de Montanha, uns 3 km, tem uma entrada para Cristal do Norte, eu não sabia que tinha que passar por lá, tudo estrada de chão, mas quem tá na chuva é pra se molhar, e o que pensei que o trajeto seria mais curto foi por água abaixo. Passei pelo distrito do 30, Fumaça e São Sebastião. Em Fumaça eu pedi uns cocos a uma família e eles me deram, apenas tive o trabalho de tirar, mas para quem estava ganhando para mim foi ótimo, eu quiz até pagar mas eles não aceitaram, me ofereceram até almoço mas não quiz almoçar. Segui em frente e cheguei em Cristal do Norte, conhecido por sua Usina de Álcool, e aproveitei para passar na casa da Rosângela, esposa do meu primo Felipe, tomei um café e um pão com bife, que não me esqueci dele durante todo o resto da viagem de tanto que eu arrotava. Nesse tempo mostrei a ela a reportagem que saiu no Em Movimento. Saí de lá umas 15h30min e mais estrada de chão por 14 km e mais 19 km de asfalto até Pedro Canário, onde cheguei às 17h35min. Fui procurar um hotel e logo depois recebi uma mensagem de Mozinho que estava na rodoviária me esperando, ela veio se encontrar comigo. Saímos para jantar uma pizza e retornamos às 20h50min, tomei meu banho e recebi uma massagem de meu Amor. Às 22h30min já estávamos dormindo.

Dados técnicos: Km: 93,62 Av: 16,2 km/h, Max: 55,8 km/h e Tm: 05h45min55seg.

Último Dia - Levantei às 7h15min com meu Amor que veio me encontrar, e fomos tomar café. Tomado o café, Mozinho foi para a rodoviária às 8h35 para voltar para São Mateus e eu saí do Hotel L. M. às 9h. Parti rumo a Conceição da Barra, iria visitar uns parentes e estava pensando que ia pegar vento a favor, e não esperava que o vento estava virado e toma mais vento contra, mas para quem fez a viagem toda com vento contra, mais 50 km não ia fazer mal. Cheguei em C. da Barra às 12h30min e passei na casa de Tio Zé Antônio, e só estava a Mariana, Rosângela e João Gabriel.Almocei uma feijoada com arroz e farinha que estava deliciosa. Descansei por duas horas e fui tirar umas fotos na bugia e na casa de Vovô. Saí às 15h da Barra e por estrada de chão cheguei em São Mateus minha cidade às 17h. Fui ao Sítio Histórico do Porto e na Igreja Velha, construção de 1596, patrimônios de São Mateus. Fui para casa escoltado por meu Amor, e ela preparou para mim um macarrão ao sugo muito gostoso. À noite fui visitar a minha querida mãe e depois fui dormir que já eram 23h.

Dados técnicos: Km: 87,49 Av: 16,2 km/h, Max: 47,0 km/h e Tm: 05h22min21seg.

Eu nunca fui tão enganado pelo Google Maps como fui em toda esta viagem, principalmente no primeiro e segundo dia, houve trechos que o erro era por mais de 30 km. Em compensação eu nunca tomei tanta água de coco como tomei nesta viagem, e tudo de graça, praticamente a cada 15 km eu tomava uma água de coco. Viajei bem hidratado.

Bem pessoal cheguei ao final desta minha viagem pelo Espírito Santo e valeu a experiência, os momentos de emoções e muitos desafios enfrentados. Momentos estes que tentei passar um pouco aqui para vocês, mas que não podem e nem devem ser expressos em palavras, para não tirar essa magia de sentir a emoção na pele.Me perguntam agora o que farei já que rodei todo o Estado, sei lá, uma coisa de que sei é que não pararei mais e quem sabe, rumo a outros Estados.

Giuseppe Caran dos Santos.

Rota do Mar e das Montanhas

Essa foi a minha viagem mais dura de todas. Escalei a região serrana do Espírito Santo, de Vitória até Guaçuí, em 20 de março de 2008.
Saí às 6h25min de casa, e passando por Jardim América passei na casa do meu primo Juliano para fazer uma visita para a galera, só que só estava ele em casa, o resto do pessoal estava em Anchieta. Conversei um pouco e parti. Segui pela BR-101 até Viana e depois peguei a BR-262 subindo, subindo... Antes de fazer esta viagem eu já tinha ido até a Cascata do Galo em Domingos Martins há pouco tempo, então deu para experimentar a subida. Então eu já estava com o espírito preparado para a subida, mas subida é subida, e mesmo já conhecendo foi difícil. Ainda bem que estava com o meu anabolizante (mp5 com músicas bem agitadas) em mãos, que me ajudou muito, ainda mais na subida do Vista Linda. Quando cheguei ao Vista Linda tive uma recompensa, tomei 02 águas-de-coco de graça na beira da pista. Que delícia! Passei pelo trevo de Domingos Martins, Marechal Floriano, também conhecida como a "Cidade das Orquídeas", e no Posto do Café eu entrei para Matilde. A estrada para Matilde é super tranquila, bem bonita e com muita mata. Cheguei a Matilde era 13h45min. Hospedei-me na Pousada Picoli da dona Áurea, que oferecia uma refeição na estadia, pessoa muito simpática e agradável. Logo que cheguei já fui conhecer as cachoeiras de Matilde e o túnel. Conheci a Cachoeirinha e a Cachoeira de cima. Para se chegar as cachoeiras você passa pela E. F. Leopoldina e pela Estação de Matilde, inaugurada em 1902, patrimônio tombado pelo Estado. Para chegar ao Túnel de Matilde ou Túnel dos escravos, construído em 1895 com cerca de 100 m de extensão e 65 degraus por onde correm às águas do rio, eu fiquei perdido, não é muito visível o acesso, e quando achei já estava quase escurecendo. Desci com uma lanterna, e o horário que fui já estava escuro, é assombroso o túnel. Não tive coragem de voltar, subi pelo terreno ao lado. Voltei para a vila, tomei meu banho e fui jantar. Às 21h já estava pronto para dormir.
Dados técnicos: Km: 95,53 Av: 16,1 km/h, Max: 57,6 km/h e Tm: 05h55min24seg.
Levantei cedo, tomei café na dona Áurea e fui à Cachoeira Grande, com 68 m de queda livre, são 30 min. de caminhada até a entrada da cachoeira e mais uns 200 m até a cachoeira. Tomei banho debaixo da cachoeira, somente com o spray da queda d'água. Na volta passei pela prainha, que já estava cheia de gente, tomei mais um banho na água gelada. Depois fui conhecer a Pousada Oiutrem, que também tem uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, e os proprietários me cederam umas mudas de Palmito Jussara, que iria plantar pelas cidades por onde passasse.Saí de Matilde às 12h35min e segui pela estrada de chão para São Bento de Urânia, muito morro, me falaram que economizaria trecho e fui enganado, além de não economizar muito trecho eu tive que subir um monte de morro, só valeu à pena pela paisagem e o ar puro das matas. Ao chegar novamente na BR-262 para ir para Venda Nova fiquei um pouco apreensivo devido ao horário, pois já estava tarde e estava com receio de escurecer e eu ainda estar na estrada. Nada que muita determinação e meta não resolvam, comecei a imprimir um ritmo mais forte e cheguei a Venda Nova do Imigrante antes de anoitecer às 17h55min. Hospedei-me no Alpes Hotel, muito bom, peguei até uma sauna. Dei uma volta na cidade e assisti a Encenação da Paixão de Cristo, depois retornei para o hotel, jantei e fui dormir às 22h30min.
Dados técnicos: Km: 65,55 Av: 14,9 km/h, Max: 64,4 km/h e Tm: 04h23min47seg.
Levantei cedo novamente, tomei um super café e fui fazer a conscientização ecológica, projeto que estou tentando desenvolver de "Plante uma árvore", com o plantio de árvores pelas cidades onde passo, com as mudas de Palmito Jussara cedidas pelo OIA (Oiutrem Instituto Ambiental). Dever cumprido, fui me arrumar para seguir viagem. Saí de Venda Nova às 10h15min, os morros a partir daqui são mais amenos, não dando muita dificuldade, nesse trecho a BR é muito perigosa, sem acostamento e sem espaço nenhum, passei foi aperto. A princípio iria ficar em Ibatiba, só que cheguei lá às 13h30min e a cidade não é muito aconchegante, resolvi ir direto para Iúna. A estrada é muito agradável e tranquila, sem muitos perigos para os ciclistas. Cheguei era 15h20min, com direito a errada de caminho. Hospedei-me no Hotel São Judas Tadeu, e depois saí para dar uma volta na cidade e conhecer os restaurantes. Passei no supermercado, comprei um gatorade e um chocolate. Às 20h fui à Pizzaria Carretão e pedi uma pizza grande. No retorno para o hotel eu conversei com o Adriano, recepcionista do hotel, que também pedala e ele me deu umas dicas de lugares para conhecer em Ibitirama. Fui dormir às 21h30min.
Dados técnicos: Km: 78,50 Av: 17,9 km/h, Max: 65,8 km/h e Tm: 04h22min07seg.
Acordei às 05h50min, tomei meu café da manhã e às 07h fui fazer a conscientização ecológica, plantei novas mudas de palmito Jussara no jardim da Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Iúna. Segui para Ibitirama às 08h30min, e com a dica do Adriano para conhecer a Cachoeira da Fumaça em Alegre que ficava a uns 5 km fora da estrada, não tinha certeza se iria na cachoeira. Ibitirama é conhecida como a "Cidade das Cachoeiras" e realmente você cachoeiras e mais cachoeiras beirando a estrada, muito legal. Quando cheguei na entrada para a estrada da Cachoeira da Fumaça resolvi ir, e não me arrependi, aliás, fiquei super feliz de ter ido, pois a dica foi ótima. A cachoeira é um espetáculo. Aproveitei para fazer a pausa para o almoço, e lembram da pizza do dia anterior, como sobrou um pedaço carreguei comigo na viagem e estava uma delícia, quem nunca comeu pizza do dia anterior? Acabado de almoçar, novamente fiz a conscientização ecológica neste paraíso, plantei umas 03 mudas de palmito Jussara nas margens da cachoeira. Gostaria de voltar aqui e ver que as árvores já estão grandes, e que meu trabalho valeu à pena. A descida foi muito boa, mas em compensação a subida foi tensa. Cheguei em Celina e logo depois estava já em Guaçuí, cheguei às 14h55min. Fui conhecer o Cristo Redentor de Guaçuí e depois fui para a rodoviária comprar minha passagem para Vitória, tinha um ônibus que saía às 16h50min. Aproveitei para ir numa pensão e perguntar se tinha como tomar um banho, a senhora liberou e paguei R$ 3,00. Fui para a rodoviária aguardar o horário do ônibus sair e no embarque, o motorista começou a colocar empecilho para guardar a Luize, arrumei logo um problema e no final das contas ele embarcou a Luize. No final das contas eu pedi desculpas para o motorista pela exaltação nos ânimos, o que me rendeu que não precisei pagar o excesso de bagagem da Luize. Esse negócio de excesso de bagagem para as bikes não é certo. E até Vitória foram 05 horas de buzão. Quando cheguei em Vitória peguei um táxi até em casa, não que eu não pudesse ir, mas por que já estava cansado e para aproveitar que o patrocinador SPASSU estava pagando as despesas. Bem pessoal essa viagem foi maravilhosa, muito ar puro, cachoeiras, matas virgens e morros, muitos morros. Como dizem os mais experientes, não há felicidade e satisfação sem um pouco de sacrifício.
Dados técnicos: Km: 84,06 Av: 16,6 km/h, Max: 67,3 km/h e Tm: 05h02min15seg.